domingo, março 04, 2018

Humanização e CCIH na 16a. Jornada de Controle de Infecção em Maternidade

Prof Armando Ribeiro recebendo os cumprimentos da coordenadora geral Dra Rosana Richtmann da 16a. Jornada de Controle de Infecção em Maternidade do Grupo Santa Joana (Hospitais Santa Joana, Pro Matre e Perinatal) no auditório do hotel Renaissance em São Paulo.

Prof Armando Ribeiro com as colegas participantes da mesa-redonda "Humanização em CCIH". A mesa contou com a participação especial da Dra Filomena de Mello (coordenadora do serviço de Neonatologia do Grupo Santa Joana) e de uma mãe com a experiência de internação de longa permanência na UTI Neonatal. O "polvo" na UTI Neonatal foi um dos temas discutidos com o olhar da mãe de um bebê de longa permanência em UTI Neonatal, com o olhar da especialista em Neonatologia / CCIH e com as reflexões da Psicologia. 

Mesa debatendo a "Humanização e CCIH".

Prof Armando Ribeiro com o "polvo", debate acalorado sobre as possibilidades e limitações a serem trabalhadas com as equipes da Neonatologia / CCIH em Maternidade para o desenvolvimento de uma relação humanizadora, mas sem colocar em risco as normas de segurança da CCIH em Maternidade. A Dra Filomena de Mello resumiu algumas das dificuldades diárias dos neonatologistas frente as demandas dos familiares de bebês de longa permanência na UTI Neonatal, ilustrando a importância do desenvolvimento das competências socioemocionais para o equilíbrio do profissional e proteção ao esgotamento profissional (burnout).

A Dra Rosana Richtmann em sua conferência intitulada "TOP 10 - Melhores publicações de 2017 e 2018" na 16a. Jornada de Controle de Infecção Hospitalar em Maternidade do Grupo Santa Joana lançou um desafio para o Prof Armando Ribeiro responder na mesa "Humanização e CCIH" através da questão "Prevenção de Infecção na UTIN: precisamos de uma CCIH ou de um psicólogo?". A Dra Rosana Richtmann levantou artigos científicos sobre a prevalência de burnout em profissionais da UTI Neonatal e o possível aumento de infecções. O Prof Armando Ribeiro refletiu sobre o desafio de preparar melhor os profissionais da saúde (ex. médicos e enfermeiros, entre outros) para o desenvolvimento de competências socioemocionais (soft skills), pois muitos dos problemas enfrentados pela Neonatologia / CCIH em Maternidade estão relacionados as deficiências na condução de estratégias comportamentais eficazes (ex. resolução de conflitos, comunicação assertiva, empatia e etc.) em cenários críticos. "Não basta proibir o acesso do 'polvo' ou de outros dispositivos que podem interferir no controle das infecções em Maternidade se os profissionais não conseguirem desenvolver um olhar / uma escuta empática para o sofrimento dos familiares", afirma o Prof Armando Ribeiro na mesa-redonda "Humanização e CCIH".   

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